João trabalhava como operador de máquinas em indústria. Durante sua jornada de trabalho, sofreu acidente que resultou em sequela permanente. João recebeu auxílio-doença por algum período, mas foi liberado pelo INSS para retornar ao trabalho. Ocorre que João ficou com restrições devido à sequela acidentária. Sua atividade profissional continua sendo exercida, mas com mais dificuldade. Assim, João poderá requerer ao INSS a concessão do auxílio-acidente.

Marina era empregada doméstica e foi vítima de acidente de trânsito durante seu deslocamento para o trabalho. Em razão das lesões sofridas, Marina afastou-se do trabalho, recebendo auxílio-doença por alguns meses. Ao receber alta do INSS, Marina retornou ao trabalho, entretanto, apresenta sequelas do acidente que tornam mais difícil o desempenho de suas funções como empregada doméstica e não consegue trabalhar com a mesma agilidade. Marina possui direito ao auxílio-acidente.

Marcelo trabalhava como instrutor em uma academia, mas foi demitido. Poucos meses depois, Marcelo sofreu lesão durante uma partida de futebol com os amigos. Marcelo não sabia que ainda era segurado do INSS e não requereu o auxílio-doença. Ao final do tratamento, Marcelo não alcançou a recuperação total, pois restaram sequelas. Marcelo tentou retornar ao trabalho como instrutor, contudo, em razão das sequelas que apresenta, não mais consegue desempenhar tal atividade. Assim, Marcelo teve de trocar de profissão e poderá requerer ao INSS a concessão do auxílio-acidente, diante da redução da capacidade para o exercício de sua profissão habitual.